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domingo, 25 de abril de 2010

Entrevista com Cosmo Palasio parte I

Entrevista com Cosmo Palasio, acerca de diversos assuntos, pessoais e profissionais.


Esta entrevista será postada no blog, na versão integral, sem modificação qualquer, senão o da língua portuguesa.






Paulo Victor – Cosmo, primeiro gostaria de agradecer a sua participação, dando esta entrevista, que irá enriquecer muito a todos que lêem o blog. De primeira, gostaria de saber como foi a sua história na Segurança do Trabalho, como começou, que dificuldades enfrentou?


Cosmo Palasio – Para mim é sempre uma grande satisfação falar sobre prevenção e mais ainda com a gente da prevenção. A minha relação com a segurança do trabalho foi um caso de amor a primeira vista, atuava em uma outra área e um dia discutindo com um então Supervisor de Segurança sobre um acidente ele me disse que se eu achava que era fácil o que ele fazia deveria ir fazer o curso para ver como era. Sempre gostei de desafio e naquele mesmo dia procurei saber sobre aquele curso e assim logo estava lá cursando. No meio do curso que não queria fazer outra coisa mais da vida do que atuar na prevenção e assim foi e é ate hoje. Talvez a maior dificuldade daquela época era o fato de inexistir estagio e assim aqueles que não eram da área industrial como eu tinham maior dificuldade em ter acesso a complementação da formação, além disso os profissionais da época eram muito mais fechados e não existia a internet.






PV – O que você poderia dizer que mais se modificou, desde o seu início de carreira, até os dias atuais?


CP – Com certeza a aparência das coisas, porque analisando bem e na essência, boa parte das coisas em nosso mundo são assim. E tudo isso de alguma forma contribui muito para que as coisas não mudem de verdade porque a grande maioria das pessoas tem a sensação de mudou e isso já basta. Do ponto de vista prático mudou sim a possibilidade das pessoas terem mais acesso a informação, mas muitos não sabem bem o que fazer com ela.


PV – Em relação às NR´s, muitos encontram inúmeras críticas, ou mesmo há grandes debates, sobre, exemplo a NR 15 ( Atividades e Operações Insalubres), na questão de uma atividade ou outra ser insalubre ou não. Há mesmo essa dúvida geral ou a Norma está bem descrita a ponto de não ser motivo de dúvidas?


CP – O que há na verdade é política se misturando com técnica. A essência, o conceito do adicional de insalubridade é algo vergonhoso que deveria não existir mais a muito tempo. Deixando isso de lado e analisando pura e simplesmente a NR 15 o que nota-se e que há muito tempo ea deixou de ser algo voltado a prevenção e passou a ser uma forma de tentar fazer com que alguns trabalhadores ganhem um pouco mais. Isso tem parte de culpa de muitos segmentos inclusive da própria área técnica.


Tudo aqui em nosso pais ocorre muito com dois pesos e duas medidas, vejam que aqui em São Paulo por exemplo o governo estadual proibiu o tabagismo em ambientes comerciais e uma das alegações era a exposição daqueles que trabalham ao cigarro e ao mesmo tempo seguimos permitindo que outros trabalhadores fiquem exposto a uma infinidade de outros agentes sem ter a mesma visão. Não estou dizendo que seja a favor do fumo em ambientes fechados mas não seria um caso a ser enquadrado na NR 15 ?






PV – Falando em Normas Regulamentadoras, gostaríamos de saber, se em sua opinião, alguma Norma deveria ser mudada, adicionada ou retirada?


CP – Sou um ferrenho defensor das Portaria e acho que ela sempre representou um avanço para um pais como o nosso e isso só ocorreu devido a uma determinado momento de nossa história, hoje uma portaria como a 3214 jamais seria aprovada. Isso não quer dizer que ela seja perfeita, acho por exemplo que em dados momentos ela define muito situações que são da questão da gestão de cada organização. As normas mais novas vem mostrando que se deixarem as pessoas que entendem do assunto cuidar do mesmo as coisas vão bem e me refiro as NR 33 e 10. Na minha forma de ver deveríamos ter uma NR especifica sobre TRABALHO EM ALTURA, para dar mais visibilidade e entendimento sobre o assunto já que ele é um grande problema e o que gera boa parte dos acidentes mais graves.






PV – Cosmo, em um texto seu, “Assunto da moda”, você escreve, falando sobre a cópia, que ocorre levianamente sem preocupação com o conteúdo, ao que você nomeia de “Síndrome da Xérox”. O Brasil é tido como um país que está engatinhando ainda na questão da conscientização da segurança, porém sabemos que a maioria das empresas ainda tentam burlar as leis ou tentam camuflar com pequenas medidas que mascaram a realidade. O que você pensa sobre o fato de muitos copiarem e não inovarem no contexto do país atual?


CP – Eu acho que as organizações não tentam simplesmente burlar as leis, o que penso e que tanto as pessoas não entendem as leis. Não conheço ninguém que queira adoecer ou matar outra pessoa neste meio como raramente encontro gestores que saibam de fato como fazer isso. Nos temos um grande hiato neste ponto, um buraco imenso como já disse em outra resposta que leva a crer que publicar uma legislação ou tomar uma ação isoladas leva a alguma resultado e isso não ocorre apenas na área de segurança do trabalho, mas também como exemplos mais fáceis na segurança publica, segurança no transito e quase em todos os segmentos onde há necessidade de gestão. Se você conversar – como faço muitas vezes – com responsáveis por organizações irá notar isso, eles tem a plena idéia de que fazem prevenção porque cumprem a lei. Durante anos e mais anos abrimos mãos do processo de educação para o assunto em nosso pais, veja que por exemplo parar tirar uma CNH você faz uma auto escola e boa parte das vezes você vai apenas dirigir um carro de passeio e o potencial de dano e estimado. Mas para montar ou gerenciar uma organização com a vida de inúmeras pessoas você não precisa de nada disso e assim em cada esquina deste pais a hoje uma pequena ou media empresa aberta em que qualquer coisa seja dita a aquela pessoa que está ali. Talvez se as pessoas olhassem com mais simplicidade tudo nosso pais seria melhor em muitas coisas, mas isso com certeza iria diminuir a estrutura de vive em torno dos problemas.






PV – Falando sobre educação, que é um assunto que sempre preocupa a população, e mais especificamente em nossa profissão. O que você acha que deveria mudar, seja em relação ao tempo, conteúdos programáticos, entre outras?


CP – Isso é fácil: Tudo ! Primeiro precisamos inserir educação para a prevenção na escola – até porque isso fará com seja revertida a cultura da paixão pelo perigo que tanto vemos por toda parte : é interessante porque desde pequena uma criança vê na TV que é os “bonitos e os fortes” correm perigos e obviamente isso é associado ao comportamento. Precisamos também inserir a prevenção na formação dos profissionais como matéria importante. E o os cursos de formação de nossa área precisam ser mais compatíveis com as responsabilidades de profissionais que lidam saúde e vida.


PV – Sabemos que o Técnico em Segurança do Trabalho, tem de se filiar ao CREA. À medida que a profissão vem crescendo, e o campo de trabalho também, você acha que deveríamos ter um conselho de registro próprio?Ainda nesse sentido, o fato de não termos, enfraquece nossa profissão diante do mercado? O que você pode nos falar sobre isso?


CP – Quem te disse que o Tecnico de Segurança do Trabalho TEM que se filiar ao CREA ou é uma pessoa má informada ou mais destas tendenciosas que se aproveita de estar professor para dizer aquilo que ela acha que deve ser verdade como verdade – o que aliás infelizmente é muito comum em todo Brasil. Não há qualquer obrigação legal para este registro p que existe e a possibilidade e opção.

Sinceramente não tenho uma opinião formada sobre a questão do Conselho e por isso mesmo raramente falo sobre isso. Alias, acho este assunto muito complexo, primeiro porque vejo nos profissionais Tecnicos de Segurança a idéia de que o Conselho vai resolver todos os problemas e sei que isso não e verdade – segundo porque o modelo de Conselhos que vejo em nosso pais – claro com brilhantes exceções – atua na direção de um corporativismo antigo e que de certa forma defende mais os interesses de alguns do que da coletividade e para mim tudo que caminha nesta direção é nocivo. Um pais so passa a ser bom em todos os sentidos quando o coletivo esta acima de tudo.


PV- Que conselho você daria aos estudantes, profissionais e ainda quem deseja entrar para a profissão?






CP – Tem um ditado antigo que diz que se conselho fosse bom não era dado, era vendido, e eu creio muito nele. E difícil dizer alguma coisa que se aplique a todas as pessoas e mais ainda encontrar pessoas que entendam isso.O que posso dizer e como percebo o futuro desta área e obviamente isso não quer dizer que ela será assim. Penso que a humanidade esta evoluindo e que hoje com os meios de comunicação mais amplos – especialmente com a internet – mudanças virão rapidamente na forma que as pessoas notam as coisas e que entre estas as coisas esta a questão da insegurança no trabalho que ate então é percebida pela sociedade como quase que uma conseqüência natural do trabalho – o que é uma grande mentira – mas e esta mentira que faz a sociedade tratar de forma indeferente o assunto. Quando isso ocorrer com certeza as organizações terão a necessidade para sobreviver de fazer prevenção de verdade e isso não se faz sem especialistas em um pais como o nosso. Da mesma forma a justiça tem acordado para o assunto e hoje já é mais como antes quando qualquer papel resolvia o problema – isso também fará com que o sistema da prevenção tenha que ser ajustado. O grande problema e que não temos muita gente quesaiva planejar e fazer prevenção, temos muito conhecedores de normas – então eu diria as pessoas estudem e aprendam prevenção, reeduquem sua visões para não caírem na mesmice de teoria da culpa e na crendice que as coisas são assim mesmo é pronto. Saiam do conforto de achar que um profissional se faz com um curso, creiam sim que um curso vai dar bases para que vocêsaiba quais assuntos terá que estudar pelo resto de sua vida (risos) e por fim aprendam a planejar soluções – esta e a grande chance de qualquer profissão





Quero deixar aqui um forte abraço aos amigos de Patos de Minas, tenho um grande carinho pelas pessoas daí muito especialmente porque da vez em que ai estive fui muito bem tratado e mais do que isso diante de um problema que tive na viagem recebi apoio e ajuda de pessoas que demonstram uma qualidade e solidarieidade que não esqueço atéporque são coisas que prezo muito.

Novidades

     Bom pessoal, vou criar uma série de novidades, e a primeira é uma entrevista exclusiva com o Cosmo Palasio, coordenador do grupo SESMT do yahoo, que tem uma vasta experiência no nosso campo, e que tem um pensamento muito a frente da nossa geração.

     Sujeito com forte pensamento e com opiniões firmadas, vamos descobrir um pouco sobre sua vida, e seus pensamento sobre a área!

     Outra novidade é que estou aceitando parcerias de diversas áreas que possam contribuir com conhecimento de prevenção e proteção.

     Aguardem outras novidades em breve!!!

domingo, 11 de abril de 2010

Algumas dinâmicas de grupo

     Aqui posto 4 dinâmicas interessantes para que você utilize no seu cotidiano. São bem simples, porém eficazes.

Dinâmicas de Grupo





1- Dinâmica Motivacional
2- Dinâmica de Treinamento de EPI´s
3- Dinâmica de Descontração
4- Dinâmica de Primeiros Socorros
5- Dinâmica de Integração de Novos Funcionários



1- DINAMICA DA “QUALIDADE”

     Material: Pedaço de papel para cada e caneta.
Faça um circulo e cada um anota em um pequeno pedaço de papel a qualidade que acha importante em si. Em seguida todos colocam os papéis no chão, virados para baixo, ao centro da roda. Ao sinal, todos devem pegar um papel e em ordem devem apontar rapidamente a pessoa que tem esta qualidade, justificando.

     Objetivo: Motivar pessoas usando suas próprias qualidades.

2- Dinâmica de treinamemto de epi´s


     O organizador deve separar dois grupos de pessoas,chama uma pessoa para vir a frente e fala ao seu ouvido o nome de um epi(equipamento de proteçao individual)que ela deve fazer usando mimicas se a pessoa adivinhar ela ganha ponto ,se nao ,passa para o outro grupo.
Ganha a prova quem acertar o maior numero de adinhaçoes de mimicas.


Objetivo:

     Mostrar aos colaboradores que o eqipamento de proteçao e muito importante para a sua segurança, nesse caso dessa dinamida de mimica,quer mostrar que se o colaborador
nao usar o equipamento auricular ele pode vir a perder a audiçao
e assim a comunicaçao ficara impossivel de se entender com clareza.





3- Dinâmica do Rolo de Barbante - Descontração

     Em círculo os participantes devem se assentar. O Coordenador deve adquirir anteriormente um rolo grande de barbante. E o primeiro participante deve, segurando a ponta do barbante, jogar o rolo para alguém (o coordenador estipula antes ex: que gosta mais, que gostaria de conhecer mais, que admira, que gostaria de lhe dizer algo, que tem determinada qualidade, etc.) que ele queira e justificar o porquê! A pessoa agarra o rolo, segura o barbante e joga para a próxima. Ao final torna-se uma “teia” grande.
Essa dinâmica pode ser feita com diversos objetivos pois é de introdução, quebra-gelo, e serve em qualquer tipo de seleção ou mesmo brincadeiras.


4- Dinâmica de Primeiros Socorros

     Divide os participantes em grupos. Monta-se uma situação em que os participantes tenham de por em prática o treinamento de primeiros socorros. Após a situação ser feita, o grupo irá fazer os atendimentos, sendo que estes terão de narrar o que estão fazendo cantando.

     Ex: Narrar o que está fazendo cantando em ritmo de marchinha de carnaval.

     Objetivo: Verificar descontraidamente se os participantes entenderam o treinamento.

5- Dinâmica de Integração de Novos Funcionários

     Dinâmica da Caixa

     Todos os participantes ficarão em círculo. O orientador colocará uma música animada e a caixa será passada de mãos em mãos, quando a música parar o participante retira a pergunta e responde. Caso acerte, ganha uma lembrancinha.


     Objetivo: Verificar se os participantes aprenderam as missões, valores da empresa, se conhecem as normas e regras, através de uma brincadeira.

sábado, 10 de abril de 2010

Um caminho novo para Ergonomia

     A Ergonomia é um processo complexo que em última análise vai se preocupar com a qualidade de vida do trabalhador tanto em seu ambiente de trabalho quanto em seu cotidiano. Esta relação está além de uma visão superficial, e sim se aprofunda em detalhes que podem fazer toda a diferença. Não apenas em se preocupar se uma cadeira esta ergonomicamente perfeita para aquele trabalhador, mas sim também se o trabalhador se sente bem usufruindo daquele objeto.

     Ao passo que a Ergonomia vai tateando a vida laboral e pessoal do trabalhador, também há preocupação com o ambiente laboral, ou seja, as condições adequadas no espaço físico, moral e psicológico de um ambiente qualquer, onde há trabalhadores. Este é um ponto-chave, pois o ambiente possui sua própria qualidade e a isso se deve ficar atento, pois um ambiente com uma qualidade ruim gera uma série de conseqüências prejudiciais não só ao trabalhador, mas também a empresa. Uma ação gera uma reação obrigatoriamente, ou seja, se estamos falando de um ambiente de trabalho com condições inadequadas, teremos, por conseguinte trabalhadores com indisposição mental, má vontade, mau-humor, estresse, até mesmo poderá sintomatizar doenças que justifiquem sua ausência no trabalho.

     Voltando ainda ao trabalhador, temos dois fatores de suma importância, assim como o ambiente laboral, sendo eles suas limitações físicas e psicológicas:

a)Limitação Física: A limitação física é o cansaço ou fadiga extrema que um trabalhador pode sentir. Ela pode ser causada por alguns aspectos, sendo eles excesso de trabalho, com jornadas acima da permitida por lei, carregar peso extremo e realizar muitas atividades ao longo de um dia. Além disso temos o velho problema com as folgas. Por lei as folgas serão dadas no máximo em 10 dias, não podendo ultrapassar o limite de 11 dias, porém o que acontece é que se dividimos o mês em 10, temos apenas 3 folgas, o que pode causar um desgaste físico extremo, além disso, temos o cansaço mental.

b) Limitação Psicológica: A nossa mente pode ser uma ferramenta espetacular quando se está em perfeitas condições, porém o que ocorre em geral nos ambiente laborais é justamente ao contrário. A psique tende a sofrer desgastes contínuos quando se está sob estresse, tendo como adição ainda o fato de não ter folgas Periódicas em curto espaço de tempo. Outro fator é dos colegas de trabalho, que por algum motivo ou razão, não agem com profissionalidade, causando estresse em si mesmo ou outros funcionários, ou mesmo por problemas em seu ambiente familiar.

     Um ambiente ergonômico eficaz é aquele que com eficiência produz resultados, sem estresse ou complicações físicas. Para isso deve-se fazer um trabalho de implementação de uma gestão ergonômica bem feita, com um processo contínuo de manutenção.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Prevenção e Combate a Incêndio


O que significa a palavra incêndio? E suas conseqüências? Como acontece?Por que se preocupar?


Normalmente são perguntas pouco comuns para a população, porém se caso acontecer um incêndio, o que vocês, trabalhadores ou não, fariam?

O incêndio é basicamente uma situação, seja ela no início, meio ou final. É um ambiente, local, objeto ou pessoa que esteja sendo atingido ou pegando fogo. Simples pode parecer, porém devemos ter atenção máxima para o fogo. Nos dias atuais as preocupações devem ser aumentadas a cada momento com o fogo, cujo poder de destruição ultrapassa o que pensamos ocorrer. Prevenir se torna palavra chave para empresas e pessoas que querem estar um passo à frente. Ai entra mais uma pergunta. Como prevenir?Veremos como tudo isso funciona.

Primeiramente vamos teorizar certos aspectos para que possamos entender mais sobre este que pode causar tanta destruição.

Perigo


O perigo é um estado ou situação que inspira cuidados e que pode produzir danos, ou seja, um conjunto de circunstancias que tem o potencial de causar lesão ou até mesmo a morte. Pode ser um agente químico, biológico ou físico.

Risco


O risco é definido como a possibilidade ou probabilidade de perigo. Ao falarmos de risco, falamos de um resultado medido do efeito potencial do perigo. É uma situação que prenuncia um mal para alguém ou alguma coisa.

Segurança


Aquilo que está livre de risco ou de perigo. Não existe segurança total, há sempre a possibilidade, por menor que seja de falha do sistema, além do fato de todo sistema de melhoria de segurança apresentar um determinado custo.

Química do Fogo

A química do fogo se subdivide em combustível; comburente; agente ígneo e reação em cadeia.

O combustível é tudo aquilo que alimenta o fogo e com facilidade se propaga. Pode ser líquido, sólido ou gasoso. Em ultima análise é tudo que possa ser utilizado para produzir combustão, ou seja, tudo que possa queimar.


O comburente é o alimento da combustão. Para pegar fogo, basta ter uma porcentagem de 16% de oxigênio. O ar que respiramos tem 21%. Com pouco oxigênio, o fogo fica sem chamas, quando tem, fica em abundância.


O agente ígneo é o elemento que da inicio ao fogo, fornecendo calor para a reação de combustão. Uma chama, centelha, brasa são exemplos.


A reação em cadeia são seqüências de reações em que um dos reagentes é produto de cada reação, enfim, é o elemento que garante a continuidade da combustão.

Causas e Riscos

O que causa um incêndio? Partindo do principio onde lidamos com inúmeros fatores, as causas podem se dividir em:

Naturais: Consiste em causa de incêndio onde o homem não tem participação, tais como raios, vulcões.

Acidentais: Em que haja eminência de acidente, tais como chama exposta, fios desencapados, eletricidade mal reparada.


Criminosa: Sendo estes incêndios propositais e/ou criminosos, tais como queima de arquivos, inveja, vingança.

Essas causas tem uma certa freqüência quando há comportamento de risco, que seria um conjuntos de atos cometidos pelo ser humano, por imprudência, imperícia ou negligencia, venha desencadear a ocorrência de um incêndio.

É de suma importância que o indivíduo saiba identificar tais riscos e em caso de incêndio suas causalidades. Instalações improvisadas, fenômenos termelétricos e falta de manutenção são alguns riscos importantes para se detectar, e principalmente saber preveni-los.

O fogo tem sido estudando constantemente, e com isso foi subdividido em quatro classes, o que chamamos de Classes do Fogo.

Classe A: É todo material em que deixe resíduo ao queimar, e de fácil combustão, tais como papel, madeira, tecidos.

Classe B: É o que não deixa resíduos por serem líquidos inflamáveis e queimam apenas em sua superfície, tais como gasolina, diesel, álcool.

Classe C: Todo equipamento eletrônico, energizados, como computadores, transformadores.

Classe D: Elementos pirofóricos, metais ou ligas metálicas, tais como titânio, magnésio.


A importância de se saber reconhecer uma classe de fogo é justamente o momento em que a pessoa irá chamar os bombeiros, pois de posse deste conhecimento, facilita e agiliza o trabalho desenvolvido pelos bombeiros e até mesmo para receber instruções dos mesmo, afim de salvar vidas que potencialmente possam estar em risco.

Para se combater a essas classes de fogo, há maneiras corretas. Há os métodos de extintores que se dividem em três.


 - Resfriamento, que seria a retirada do calor, jogando água, como o jato de agua no fogo.


-  Abafamento, sendo a retirada do oxigênio, ou seja, do comburente.


-  Isolamento, quando se retira o combustível, podendo ser a remoção de uma mobília por exemplo.

Há os agentes extintores, que se dividem de acordo com as classes do fogo. Sendo eles:

Água pressurizada – é eficiente em fogo classe A, que seria a água contendo pressurizado o gás carbônico ou nitrogênio.  
Pó Químico Seco – utilizado em fogo de classe B. Ele essencialmente deixa uma camada que retira o oxigênio, ou seja, eliminando o fogo. Este pode ser usado em classe C, porém o equipamento não será mais utilizável.  
Gás Carbônico – usado em aparelhos eletrônicos onde sua química não deixa camada, portanto não danificando o aparelho. Pode ser usado em baterias em CPD.  
Por último o extintor especial, onde é usado em classe D, tais como cal virgem, areia.

    Saídas de Emergência

    As saídas de emergência é um mecanismo de extrema utilidade em casos de incêndios. Pois ela será, dependendo, a única maneira de sair do local.A saída de emergência tem três componentes principais:


    1. Acessos ou rotas de saída horizontal: que são corredores ou qualquer tipo de acesso.
    2. Escadas, rampas ou elevadores de emergência: que compõem as rotas de saída vertical.
    3. Descarga: que conduz as pessoas ao exterior da edificação.


    Considerações Finais


    Concluímos, pois, neste estudo, que combater ao incêndio começa a partir da prevenção do mesmo. Uma boa edificação tem de ter mecanismos de defesas contra o fogo e incêndio, e maneiras de controlá-lo em caso de ocorrência. E, além disso, um bom treinamento a todos os funcionários é de grande importância, pois sem o conhecimento não é possível utilizar todos esses mecanismos corretamente. O principal é resguardar a vida humana. Esse é o principal elemento, que define a própria prevenção.

    quarta-feira, 7 de abril de 2010

    Objetivos do blog e do blogueiro

    Olá amigos da segurança!

    Hoje escrevo minhas primeiras linhas para lançar oficialmente o blog sobre segurança do trabalho.

    Espero poder escrever a altura dos meus leitores, e deixo minha promessa de que me esforçarei ao máximo para ser o mais objetivo, verdadeiro e correto em minhas publicações. Também quero deixar qualquer pessoa a vontade para entrar em contato comigo para falar o que quiser, criticar, sugerir, e até mesmo ser autor de posts aqui no blog, claro passando por uma avaliação.

    Em relação ao próprio blog, o layout dele poderá e irá certamente sofrer alterações, para ser melhor visualizado, sendo mais eficiente e eficaz.

    Muito em breve começarei a postar assuntos, não irá demorar. Mais uma vez, qualquer opiniçao ou sugestão ou critica, terei o maior prazer em ler e até mesmo responder atraves de algum post!

    Muito obrigado e não esqueçam de sempre pensar na segurança!